MAIOR EVENTO DE BUBALINOCULTURA DO ARQUIPÉLAGO DO MARAJÓ: FEIRAS, SHOWS, EXPOSIÇÕES, ARTESANATO, ATIVIDADES CULTURAIS E ESPORTIVAS ETC.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Econômia Solidária no Marajó

            A Economia Solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário. Nessa concepção, a Economia Solidária possui como características a cooperação, a autogestão, a dimensão econômica e a solidariedade.

          Considerando essas características, a Economia Solidária aponta para uma nova lógica de desenvolvimento sustentável com geração de trabalho e distribuição de renda, mediante um crescimento econômico com proteção dos ecossistemas. Seus resultados econômicos, políticos e culturais são compartilhados pelos participantes, sem distinção de gênero, idade e etnia. Implica na reversão da lógica capitalista ao se opor à exploração do trabalho e dos recursos naturais, considerando o ser humano na sua integralidade como sujeito e finalidade da atividade econômica. (Ministério do Trabalho e Emprego)

           Assim, com o objetivo de manter a economia solidária fortalecida no arquipélago do Marajó o 3º MARAJO BÚFALO FEST e a 47ª EXPOMARAJÓ, lançam a II Feira de Economia Solidaria do Arquipélago do Marajó, para fortalecer cooperativas, associações e grupos solidários.

          Neste evento contaremos com a participação de todos os municípios do arquipélago, sendo que cada município será representado por um empreendimento de Economia Solidaria.

Informações adicionais

          Você da ilha de Marajó que faz parte de cooperativas, associações ou grupos solidários que queiram participar da II Feira de Economia Solidaria do Arquipélago do Marajó entre em contato conosco.

          O encerramento das inscrições para os municípios será dia 30 de setembro de 2011.

Obs.: Precisamos saber com antecedência da produção da cooperativa.


Feira de Econômia Solidária

Créditos: Assessoria de Planejamento e Gestão
(Paulo Sérgio Nascimento)
Texto: Ministério do Trabalho
Adaptação: Marilene Malcher

Design: João Filipe Nunes

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Cavalos Marajoara e Puruca


Cavalo Marajoara

A origem destes equinos da raça Marajoara (Equus caballus) remonta a 300 anos, a partir de animais trazidos por colonizadores portugueses, por volta de 1702. Miscigenados posteriormente com as raças Árabe, Altér e outras raças lusitanas e, mediante a seleção natural do ambiente local, constituiu-se a raça Marajoara, plenamente adaptada às adversidades climáticas (forte período chuvoso e longo período de seca, anualmente) e às condições de alimentação nativa nos campos naturais, com grande resistência e força para o manejo extensivo dos rebanhos bubalinos e bovinos. Por longo tempo estes equídeos assumiram condições selvagens e rústicas, passando a ser considerada como uma raça, uma vez que sofreram processos de seleção natural, e constituem objeto de preservação.

Puruca Marajoara

O pônei Puruca originou-se de animais da raça francesa Shetland, trazidos para o Marajó na última década do século XIX. O cruzamento destes animais com os cavalos marajoaras e outras raças presentes na região, gerou, por seletivo natural, o atual Puruca, pônei com as mesmas características de rusticidade e trabalho do cavalo Marajoara.

Texto: Henrique Miranda
Adaptação: Marilene Malcher
Design: João Filipe Nunes

Paulo Sérgio Nascimento
Assessoria de Planejamento e Gestão
Prefeitura Municipal de Soure

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O Queijo do Marajó



A tradição do queijo de Marajó, produzido por
fazendeiros portugueses e franceses, já tem séculos, mas no início era utilizado o leite de vaca. Com o tempo e com o rebanho bubalino cada vez maior, o produto passou a ser exclusivamente de leite de búfala.
A relação do consumidor paraense com os
queijos do lugar é íntima. Mesmo com muita informalidade e pouca padronização na receita, o “Marajó”, como é chamado, é considerado o favorito dos habitantes. Além do sabor, também se leva em conta que em lugares de climaquente os queijos mais leves como os de búfala são mais apreciados.
O queijo do Marajó é produzido de maneira muito simples e depois de informados em recipientes de madeira ou plástico, ficam estocados por 28 dias.
O processo se inicia geralmente no dia anterior, com a filtragem e desnate do leite. A seguir ele é levado para um tanque no qual fermentará espontaneamente.
Horas depois é efetuado o corte da coalhada e eliminação do soro. A etapa seguinte, que pode se repetir até quatro vezes, retira a acidez. Nesta fase acrescenta-se água à massa, que posteriormente será aquecida e espremida em sacos de algodão: é o estágio em que o queijo adquire consistência e uma realçada cor branca. Mais algumas etapas são efetuadas até a fase final em que é feito o resfriamento e, posteriormente, a moagem da massa que é aquecida mais uma vez e agitada com uma enorme colher até a fusão atingir a consistência desejada.

Adaptação de Texto: Marilene Malcher
Design: João Filipe Nunes
Assessoria de Planejamento e Gestão
(Paulo Sérgio Nascimento)
Pefeitura Municipal de Soure